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Metade das empresas que vão à falência nos cinco primeiros anos têm gastos excessivos

Dado é do estudo Causa Mortis, do Sebrae, que analisou 1.829 companhias

O sucesso de uma empresa depende não apenas do quanto ela arrecada com seus produtos ou serviços, mas também do quanto gasta. Uma companhia pode vender muito e agradar seus clientes, mas, se seus custos ultrapassam (ou forem muito próximos) dos lucros obtidos, ela não crescerá.

Uma pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), a Causa Mortis, já apontou que 50% dos empreendimentos que vão à falência nos primeiros 5 anos de vida não definiram estratégias para evitar desperdícios. O estudo se baseou na análise de 1.829 empresas.

Entre as três principais ações para a contenção de gastos em empresas estão a análise dos custos atuais, sabendo como e em quê, exatamente, a companhia gasta dinheiro; otimização de processos, poupando capital com horas extras, energia elétrica e outros; e renegociação com fornecedores. Isso porque, embora ser fiel a um abastecedor possa trazer inúmeros benefícios, é importante sempre estar atento aos preços que a concorrência está praticando.

Um serviço que cumpre todos os processos comentados acima e vem sendo muito contratado pelas empresas é o de auditoria telefônica. Referência na área, a WeAudit, que tem sede em Campinas (SP), segue quatro etapas para diminuir a conta telefônica dos clientes. São elas a auditoria dos planos de telefonia corporativa, identificação dos pontos de economia, negociação dos planos com as operadoras para redução de custos e a remuneração por performance. No último item, pequenas e médias empresas só pagam pelo serviço quando a diminuição do valor da fatura realmente acontece.

O ganho com tal investimento, segundo a auditora, é a redução média de 27% no valor da conta telefônica. No caso de algumas empresas, esse percentual pode significar uma economia de cem mil reais ao ano só ajustando as cobranças feitas por companhias telefônicas ou adequando os pacotes contratados às reais necessidades do negócio.

O empresário deve encarar a redução de custos como uma forma de realizar mudanças positivas na empresa, sair da zona de conforto e aumentar suas chances de crescer. Desta forma, é possível garantir a saúde financeira do negócio e reduzir as chances de fechar as portas logo nos primeiros anos de vida.