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Hora certa para não entrar no vermelho

Final de ano: festas e impostos demandam boa parte dos gastos também das empresas

Autor: Dora RamosFonte: Revista Incorporativa

Anos atrás, o serviço de contabilidade era privilégio das médias e grandes empresas. Entretanto, com o crescimento do empreendedorismo, os donos de pequenos negócios e as chamadas pessoas jurídicas passaram a ter, cada vez mais, a necessidade de ficarem atentos aos tributos. Uma solução gratuita e eficaz para isso é o controle das próprias finanças, fazendo com que esse hábito se torne algo constante.

Especialmente em tempo de final de ano, quando as festas e os impostos demandam boa parte dos gastos também das empresas, uma aproximação das despesas se faz ainda mais necessária. É chegada a hora de fazer um balanço de 2012, para que 2013 não seja comprometido e as dívidas não ocupem o incômodo espaço nos próximos meses.

Além de um replanejamento dos custos, o início do ano exige outros cuidados. O principal deles é o controle da ansiedade para a compra de novos produtos ou a adesão de serviços. A real necessidade de investimentos deve ser analisada cuidadosamente, para que o resultado não sejam apenas gastos. Muitas vezes, um estudo nas planilhas financeiras pode trazer a resposta sobre o melhor período para se utilizar o dinheiro.

Mesmo em caso de essa data não estar tão próxima quanto o desejado, ela deve ser respeitada. Novos equipamentos, sedes e, mesmo, funcionários podem não ser necessidades do mercado e exigências para se vencer a concorrência, mas, sim, sinais de ansiedade da própria corporação. Ou seja, o popular “passo maior que a perna” também pode ser praticado por empresas, e os resultados podem ser ainda mais graves que os eternos carnês das pessoas físicas. Por conta disso, empresários, obedeçam aos limites e analisem se a fase em que seus negócios se encontram permite um crescimento mais agressivo. Esses cuidados podem significar uma distância bem longa do temido “vermelho”.